(Tradução semi-automática)

Ponto da Investigação Out.23

foto do avatar
Pedro Silva Ferreira

Setembro marcou o início das diligências para concretizar o trabalho de campo. Pretende-se recrutar cinco educadores para uma participação longitudinal neste trabalho: três de escolas públicas da cidade de Lisboa – cada um em representação um nível socioeconómico -, um de uma escola privada da mesma região que siga um modelo pedagógico alternativo, mais baseado em processos de aprendizagem informal, e um de uma escola pública fora de uma área metropolitana.

Alinhando este objetivo com o de desenvolver a compreensão da prática atual dos educadores, pretende-se realizar entrevistas semi-estruturadas a educadores de cinco Agrupamentos Escolares/escolas pré-selecionados (D. Dinis, Marquesa de Alorna, Rainha Dona Leonor, Cadaval e Cooperativa A Torre). Estas entrevistas centrar-se-iam nas ferramentas utilizadas para a comunicação escola-casa, para complementar qualitativamente os resultados do inquérito online sobre este tema realizado em Maio de 2022.

No entanto, o acesso aos educadores das escolas públicas está a provar ser um desafio e nesta altura um entrave ao desenvolvimento da investigação. A autorização para a realização destas entrevistas foi submetida e aprovada pela Direção Geral de Educação no final de Setembro. Desde então foram feitas diversas tentativas de contacto para obter uma autorização dos Agrupamentos Escolares, que devem depois assumir o recrutamento dos educadores participantes, havendo até ao momento apenas uma resposta - que progrediu então para a seleção de participantes e agendamento (em curso). Na tentativa de agilizar o processo, foi criado um formulário para declaração de interesse/disponibilidade direcionado aos educadores, alojado neste site, que foi partilhado em grupos públicos de educadores no Facebook, mas também sem resultados até agora.

Este tempo de espera tem sido utilizado para explorar as tecnologias candidatas a utilização na fase de desenvolvimento prevista para o segundo semestre deste ano e para preparar a próxima fase de trabalho de campo, em que se pretende, entre outros objectivos, caracterizar os agregados familiares participantes quanto ao seu reconhecimento de, e participação nas, oportunidades de atividades de aprendizagem informal. O plano é fornecer às famílias um meio físico onde possam registar as actividades realizadas que reconhecem como tendo valor de aprendizagem informal.

Este período também foi aproveitado para pesquisar e desenvolver um primeiro rascunho de uma proposta para a sistematização de atividades de aprendizagem informal, que será discutida e testada com educadores e famílias nestas iniciativas de pesquisa de campo planeadas.

Tipo de AtividadeTipo de AprendizagemTipo de CapacidadeTipo de EspaçoTipo de ProvisãoTipo de OcorrênciaTipo de Participação
Com Propósito;
Social;
Construtiva;
Auto-expressiva;
Física;
Cultural;
Exploracional;
Aquisição;
Investigação;
Discussão;
Prática;
Colaboração;
Produção;
Empatia;
Conhecimento;
Motora Fina;
Motora Grossa;
Foco e Concentração;
Autorregulação;
Comunicação;
Linguagem;
Resolução de Problemas;
Cognitiva;
Técnica;
Curiosidade;
Criatividade;
Doméstico;
Ar livre;
Interior;
Autónoma;
Provido por Cuidador;
Provido por Terceiros;
Singular;
Recorrente;
Sozinha;
Com Adulto(s);
Com Criança(s);
Proposta de sistematização de atividades de aprendizagem informal

Esta sistematização pretende definir um modelo do aprendiz sobre o qual o jogo proposto possa ser construído.

Entretanto os educadores têm de ser seleccionados antes de avançar para o trabalho com os agregados familiares, uma vez que estes devem estar veiculados aos primeiros. Se não houver desenvolvimentos neste processo até ao final de Novembro, um plano alternativo – possivelmente consistindo, infelizmente, numa versão menos participativa do processo de design nesta fase – terá de ser definido.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

pt_PT